Já me preparava para sair do sofá desolado como tem sido habitual nas últimas semanas quando a equipa acordou. Tinha já um título pensado e o primeiro parágrafo escrito na minha mente. 'Cinco, e só cinco, minutos de futebol'. Era assim que me preparava para descrever o encontro, mas hoje, felizmente, apenas posso usufruir desta frase para me referir à primeira parte.
Tenho em primeiro lugar de admitir que no final do encontro fui forçado a render-me de certa forma a Carlos Eduardo, sem dúvida alguma um dos melhores em campo e que, até hoje, não tinha merecido o meu apreço. Foi ele o desbloqueador, foi ele quem me fez parar de dizer 'falta Moutinho' quando parecíamos ter mais um jogo perdido. E lá na frente, o suspeito do costume. Se no meio campo falta João, na extremidade mais próxima Jackson faz esquecer Radamel desde o primeiro momento em que defendeu as nossas cores. Pura classe, técnica, eficácia.
Não sei o que deva esperar dos próximos dias, dos próximos jogos, mas certamente alguma magia (digna de um dos livros de J.K.Rowling) acrescentaria qualidade ao plantel, que já viveu dias melhores.
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