A primeira derrota...

Sofrer uma derrota nunca é bom, ainda para mais quando tal se sucede no primeiro jogo do ano.
Não entrámos mal no jogo mas o Nacional cumpriu, e bem, a tarefa de preencher todos os espaços.
A vitória seria um resultado, de certa forma, justo, mas a equipa da Madeira sobe dar a volta e obter os três pontos.
A passagem às meias finais fica assim comprometida.

3 comentários:

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem entramos apáticos no jogo, muito lentos, um meio-campo pouco dinâmico, com Ruben e João Moutinho uns furos abaixo do que é habitual. Também temos de dar mérito ao Nacional que entrou bem organizado defensivamente e segurou o empate na 1ª. parte. Nós na primeira parte, vivemos das tentativas frustradas de Hulk, de Walter e James a espaços e das investidas de Guarin, que foi o melhor em campo. Guarin foi até ser substituído o elemento mais empreendedor no meio-campo.
Na segunda parte entramos melhor, com mais raça e rapidez de circulação e conseguimos com naturalidade o golo, através de penalti. E parecia que o jogo estava ganho...
Mas o Nacional e bem, veio para a frente à procura do empate, e não obstante o erro do Pawel, cometemos muitos erros defensivos. Já antes Orlando Sá não tinha emendado um cruzamento para golo por um triz.
Assim o Nacional chega ao empate, e marca o golo que faz a reviravolta.
Acho que o FC Porto, tendo em conta a valia do adversário, arriscou demais, ao colocar na defesa ao colocar Sereno e Pawel que têm muitos poucos minutos de jogo.
Seria prudente ter jogado Helton e Maicon ou Otamendi.

Será muito difícil agora a qualificação para as semi-finais, nem que vençamos os 2 jogos. Dependeremos sempre de terceiros.

Abraço

Paulo

http://pronunciadodragao.blogspot.com/

dragao vila pouca disse...

Ao fim de trinta e tantos jogos sem conhecer o travo amargo da derrota, o F.C.Porto perdeu. Perdeu novamente para a Taça da Liga, - parece que esta Taça não está talhada para o melhor clube português...-, mas e é preciso dizê-lo, nem de perto nem de longe, merecia perder. Sem ser exuberante, melhor na segunda que na primeira-parte, o conjunto de André Villas-Boas dominou totalmente o jogo; teve dez cantos a favor e nenhum contra; nunca esteve em riscos de sofrer um golo; e fez mais que o suficiente para ganhar. Mas como no futebol não há vencedores morais, nem nós queremos arranjar desculpas, temos de dizer que quem não é eficaz no ataque e dá aquelas abébias na defesa, uma autêntica consoada de Natal, antes dos Reis, sujeita-se a ter dissabores.

Foi isso que aconteceu esta noite no Dragão, que teve uma moldura humana, cerca de trinta mil espectadores, digna de registo.
Não adianta lamentarmo-nos, nem ficar a chorar sobre o leite derramado. É hora de reflectir sobre os erros de hoje, tirar as ilações necessárias, olhar em frente e partir para uma nova série de vitórias. Agora, sem a fobia de recordes para a frente e para trás, concentremo-nos no próximo jogo e nesse não pode haver lugar a desconcentrações, experiências, facilitismos.
Vamos a isso pessoal, transformemos este passo atrás em muitos passos à frente.

Sobre os jogadores, não vou fazer grande comentários, nem vou crucificar Kieszek, que cometeu um erro e pagou caro, mas não posso deixar de colocar a seguinte questão: faz sentido não apostar num jovem da formação, para ter alguém como Sereno, que comete tantos e tantos erros e em todos os jogos que é utilizado?
Ah, se houve jogadores que não mereciam ter perdido, esses jogadores foram J.Moutinho e F.Guarín, que jogaram muito!

Ainda outro ah, com Álvaro Pereira operado e sem tempo previsto para voltar, temos que ir ao mercado... Esta notícia custou-me mais que a derrota no jogo de hoje.

Muito bonita ahomenagem a Pôncio Monteiro, pena que agora em vez do silêncio, para no fim se baterem palmas, se batam palmas quando devia haver silêncio.

Um abraço

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

Perder nunca deixa ninguém feliz mas, apesar de tudo, prefiro que tivesse sido ontem do que antes das festas natalícias. Se foi um mau começo de ano, há um ditado que diz que "o primeiro milho e dos pardais". Largos dias tem o ano e alguns deles serão para nós celebrarmos os triunfos que va,os conseguir.

Não é o "outro" que diz que "isto não é como começa mas como acaba"?