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Os Dragões jogaram este domingo em casa, no fantástico estádio do Dragão, contra a surpreendente equipa do Leiria, que este ano está em 7º na tabela. O jogo não se adivinhava fácil, mas os 90 minutos de jogo seguintes só o vieram confirmar.
A noite afirmara-se muito fria, mas a chama do Dragão continuava acesa, e os adeptos marcavam presença.
Miguel Lopes era titular no lugar de Fucile, de resto, Jesualdo Ferreira apresentava a equipa "tipo", mas sem Hulk, que assistia nas bancadas ao lado de Sapunaru, aguardando a decisão da Liga.
A equipa da casa marcou primeiro, aos 15' minutos, por intermédio de "El Tigre", ou devo dizer, Falcao, num golo em que o colombiano não desistiu e rematou quando a bola se encontrava a poucos centímetros de sair pela linha de fundo. A noite ficaria ainda mais gelada aos 31' minutos, quando através de um livre por parte da formação de Leiria, a bola passa ao lado das mãos do guarda-redes portista, e começam as primeiras dúvidas: Desvio do jogador leiriense, ou um autêntico "frango" de Helton? O que é certo é que o jogo continuava, com a equipa da casa a comandar, e sinónimo disso é o golo de Bruno Alves, aos 36', através de um fantástico cruzamento, como os que o português nos tem vindo a habituar nos últimos tempos. Saídos do túnel, os 22 jogadores regressavam para os últimos 45' minutos, onde a emoção e os nervos não ficariam certamente atrás da primeira parte. Aos 52' minutos, Ronny dispara de fora da área e a bola ressalta no pé de Rodríguez, entrando assim na baliza portista, traindo Helton. Noite de azar para os Dragões, que dominavam o jogo. Do outro lado, um pouco de sorte para a União de Leiria, que com dois remates conseguira dois golos.
Os nervos aumentavam e Jesualdo mandou Farías para exercícios de aquecimento. Aos 59' minutos, o argentino entrou, em troca com o defesa Miguel Lopes. Percebia-se, então, que o técnico portista não pensava senão na vitória, fosse por Farías, Falcao ou mesmo por Bruno Alves ou Rolando. Assim foi, a0s 64' minutos, na recarga a uma defesa incompleta de um remate de Farías, Falcao volta a meter a bola no fundo das redes, lançando a equipa à vitória. 3-2 marcavam os ecrãs gigantes no estádio. Entretanto, já Djuricic tinha sido expulso, aos 58' minutos, por suposta mão fora da área. A jogar contra dez, o Porto ainda marcou o 4º golo, novamente por Falcao (que já na primeira parte tinha posto a bola no fundo das redes, a primeira a dar em golo e a segunda com o assistente a assinalar fora-de-jogo), mas desta vez o árbitro beneficiou os defensores e não os atacantes. Aos 92' minutos, Fernando comete mão dentro da grande área, e consequente segundo amarelo e vermelho em apenas dois minutos (o primeiro aos 90' e o segundo e vermelho aos 92'). O Dragão gelava. Ronny preparava-se para marcar a grande penalidade e a esperança de conquistar os três pontos já abandonara algumas almas portistas.
Helton defendeu um potente remate a 124km/h!, e deu assim a vitória ao Dragão, tornando-se num dos heróis da noite. A primeira volta acabava com os Dragões a quatro pontos do líder Braga, e também a quatro do Benfica mas, se virmos bem, mais um ponto que no ano passado, por esta altura.

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1 comentários:

Pedro Rocha disse...

No passado domingo acredito que todos os portistas que apresentam problemas cardíacos e sobreviveram aquele final de partida ficaram curados.

Agora mais a sério, aquela infantilidade de Fernando quase deitou por terra toda a partida do FCP, que não foi brilhante, mas que teve bons momentos. A atitude e a raça estiveram lá e isso foi fundamental.

Abraço