Dois minutos azarados ditam reviravolta frente ao City

Sem me querer alongar por mais que o próximo par de linhas em relação ao penalty sobre Hulk que ficou por assinalar e o cartão vermelho a De Jong que ficou por mostrar, opto por ir por outro caminho.

A nossa atitude em jogos grandes começa sempre por ser magnífica, mas há algo que começa a ser demasiado difícil de suportar: se o passe de Bruno Alves a Rooney, em pleno Old Trafford, acabou por ter um papel importante no empate e o passe de Guarín a Messi no Mónaco, aquando da disputa da Supertaça Europeia, também levou o adversário a entrar no jogo, a infelicidade de Álvaro Pereira (cerca de dois minutos depois de ter visto o amarelo que o afastará do jogo da segunda mão) teve um papel (bastante) decisivo no desenrolar do jogo de ontem, ou da reviravolta do City.

O início foi, de facto, impressionante; depois de muita pressão alta, que deu resultado até dado ponto, Hulk conseguiu finalmente colocar a bola nos pés de Varela, que apontou um precioso golo. O ritmo do jogo continuou intenso e conseguimos ir para o intervalo a vencer. 

Apesar de quinze minutos de palestra, a equipa de Mancini não parecia vir muito diferente para os segundos quarenta e cinco minutos de jogo. A verdade é que a já referida infelicidade de Álvaro Pereira, que colocou involuntariamente a bola dentro da sua própria baliza, foi o começo de uma reviravolta que viria a ser concluída por Kun Aguero, entrado minutos antes.

O jogo assim terminou e pela frente temos a difícil (mas não impossível) tarefa de vencer em Manchester, por um resultado que não o 1-0.

1 comentários:

José Pedro Andrade disse...

Merecíamos mais que isto, muito muito mais!

SOMOS PORTO e acredito que consigamos ganhAr em manchester