Vitória em Lisboa dá primeiro lugar isolado

Depois da ascensão ao primeiro lugar - apesar de um jogo algo parado - conseguimos esta noite voltar a fazer o que, na época transacta, mostrarmos ser possível fazer quando mais era necessário.

Apesar de jogarmos em Lisboa e de sermos classificados, por muitos, como os 'menos favoritos à vitória', mostrámos desde início uma atitude de vencedores, o que resultou num (MAGNÍFICO) golo do (incrível) Hulk.

A partir daí, e até pouco antes do intervalo, o jogo continuou equilibrado e parecíamos conseguir manter o resultado a nosso favor até ao final dos primeiros quarenta e cinco minutos de jogo (depois de, inclusive, João Moutinho ter rematado à trave), mas a equipa da casa chegou à igualdade e o jogo assim foi para o intervalo. Depois de (confesso) muitas críticas por James Rodríguez não ter entrado ao intervalo, a reviravolta consumou-se e tudo parecia perdido até que...

... Vítor Pereira - o mesmo que eu estou sempre a criticar - arriscou o tudo por tudo e tirou Rolando para fazer entrar James Rodríguez. Era arriscado, e muito, mas acabou por resultar, e não muito tempo depois o jovem colombiano (que ontem jogou pela sua selecção e chegou esta manhã vindo de Miami) fez o golo do empate. Maicon (mais um dos meus constantes alvos de críticas) voltou a marcar e talvez tenha mesmo sido o golo mais importante da sua carreira.

A história do jogo foi escrita desta maneira e, sem me querer alargar em polémicas sem nexo algum, termino a afirmar que o resultado é justo, os três pontos são justos, e o primeiro lugar com três pontos de vantagem é justo.

5 comentários:

dragao vila pouca disse...

Grande vitória!
Parabéns, se me permitem, de modo especial ao nosso técnico, tão atacado e criticado, tem sido.

Já tinham encomendado as faixas e agora, como as coisas não são bem assim, lá estão eles, os tais que não criticavam os árbitros, a atirarem-se a eles com tudo. E a fazerem um filme que é pura ficção.

Abraço

Anónimo disse...

Vencemos, pois, mais uma vez no estádio da Luz, no salão de festas do F. C. do Porto, onde até os anfitriões costumam apagar a luz quando toca de dar os parabéns aos vencedores... Então, para não variar, desta vez e mais uma vez o F. C. do Porto foi a Lisboa superar o mesmo adversário mais directo.

Sem margem para dúvidas, apesar dos benfiquistas se desculparem com um hipotético fora-de-jogo, quando eles foram beneficiados em lhes haver sido perdoado um primeiro penalti que se viu, esse cometido sobre Hulk, ainda antes da bomba com que este respondeu, depois; tal como mais uma expulsão foi perdoada ao Cardoso, o qual inclusive fez um outro penalti que ficou por marcar, o segundo, curiosamente tocando a bola com o braço por duas vezes seguidas. Sem se poder esquecer que o segundo golo encarnado nasce de um livre por uma falta que não existiu. Afinal como é? Quer dizer, de tão habituados que estão a ser ajudados, os benfiquistas protestam sempre que não têm tantas ou todas as ajudas ?!

De nada valeu a marcação do jogo para esta sexta-feira, tentando ganhar vantagem - que afinal saiu ao contrário.

No fim de contas o F. C. Porto fica isolado no 1º lugar, põe os adversários a correr atrás, com a pressão maior de seu lado, e responde da melhor forma. Para a história fica: Na noite de 2 de Março, uma sexta-feira de abstinência quaresmal para os derrotados, o resultado foi... Benfica, 2 - F- C. Porto, 3. Com golos do F. C. P. por Hulk, James Rodrigues e Maicon.

Penta disse...

caro Gaspar, caríssimas(os),

se num Passado recente fui lesto a criticar o Vítor Pereira, hoje e porque não sou ingrato, quero agradecer-lhe pela imensa alegria que me proporcionou.
muitos parabéns!, Vítor!
(também) mereces o resultado do jogo de ontem!

somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todos vós! ;)

Miguel | Tomo II

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

Tão saborosa como importante vitória merece que se felicitem os seus principais heróis. Todo o resto terá o seu tempo próprio para ser analisado.

A "alma" está salva e isso é essencial.

Um abraço.

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Foi um jogo bem conseguido, e, é justo dizê-lo, com uma óptima leitura de Vítor Pereira. Confesso que torci o nariz quando vi Maicon de novo na lateral direita, quando me parecia que deveria iniciar a central para contrariar a maior estatura de Cardozo, em relação a Otamendi. Mas percebi a ideia do treinador. Preferiu o equilíbrio defensivo já que a tendência do constante adiantamento de Palito, aconselhava o outro lateral menos subido. Djalma na esquerda foi nitidamente para compensar os avanços de A.Pereira e tentar travar os de Maxi.

Até nas substituições VP esteve à campeão. Arriscou e petiscou. Eu que não sou um particular fã do treinador dou-lhe os meus parabéns muito sinceros. Espero que este desempenho tenha sido a regra para manter. Se assim for ninguém ousará criticá-lo de novo.

Justa vitória, conquistada com todo o mérito e muita raça. O caminho fica aberto para a renovação do título, mas é preciso manter os pés bem firmes na terra. Há ainda caminho difícil para desbravar. Não percamos a serenidade.

Um abraço