"Ponham pinos a defender!"

Ainda há pessoas inteligentes no mundo do futebol. Muitas, aliás. No entanto, não é o caso de Paulo Fonseca. Sem querer desafiar a sua inteligência fora das quatro linhas, a verdade é que dentro delas deixa muito a desejar. E a parti daqui testemunhamos uma total avalanche de que resultam erros e bloqueios cerebrais colectivos.

Ora estava a desenrolar-se o Futebol Clube do Porto x Guimarães na cidade berço quando a equipa azul e branca deixou escapar mais uma preciosa vantagem de dois golos. Coisa rara em épocas anteriores, à excepção de quando éramos comandados por Co Adriaanse, mas que parece tornar-se frequente sob os comandos de Fonseca. Foi então que um adepto inteligente (sem ironia alguma) comentou, convicto, algo como 'Ponham pinos a defender, vai dar ao mesmo!'. E não poderia estar mais certo. Se o sector ofensivo se aproxima do lamentável de quando em quando e o meio-campo segue o mesmo caminho, a defesa tem sido lastimável.

Paulo Fonseca, claro, de nada se apercebe quando está dentro do campo. Nada faz, nada pensa, nada muda. Cumpre, portanto, o papel de adepto, mas funções de treinador nem vê-las. No entanto, e surpreendentemente para a minha pessoa, vai à flash-interview no final do jogo mostrar o seu espanto e admitir que não sabe o que fazer para que as coisas melhorem. Ora, quando assim é, o que há a fazer senão refrescar o lugar?

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