Auf geht's / Andiamo!

Não vi o jogo todo. Pela primeira vez em muitos anos falhei um jogo completo do Futebol Clube do Porto, não por escolha própria mas porque a partir dos últimos minutos da primeira parte se tornou humanamente impossível para a minha pessoa assistir ao duelo.

No entanto, estaria a mentir-vos se dissesse que uma parte de mim não ficou satisfeita por não poder assistir ao jogo todo. Não gostei do começo, do pouco que vi. Há sofrimentos e sofrimentos e aquele pelo qual passamos agora é evitável, incómodo, desapontante. Da mesma forma, também várias opções feitos, pontos perdidos e rumos tomados são/seriam evitáveis, mas concentremo-nos no que há de positivo. Quase tudo, na verdade, se nos concentrarmos naquilo em que o Futebol Clube do Porto está e não na forma em que está.

Estamos apurados para os oitavos-de-final da Liga Europa, competição que nos conhece bem e na qual temos grandes expectativas. Não, o encontro no Dragão não foi o melhor e nele se 'manchou' uma noite que poderia ter sido mágica (recorde-se o golo apontado por Ricardo Quaresma); não, o jogo em Frankfurt não é exemplo de um bom jogo da nossa equipa. No entanto, serve como exemplo da luta, da ambição, do esforço azul e branco, porque só assim foi possível sair da Alemanha com um resultado favorável - ainda que, na prática, sejam dois empates. Auf geht's!

Do ponto de vista europeu falando, tudo se vai tornando mais complicado. Se o sorteio foi relativamente amigável ao colocar-nos pela frente um Eintracht Frankfurt que não vive um momento tão bom quanto o da época passada, nos oitavos-de-final tudo muda de figura ao termos o Nápoles pela frente. Nápoles, o clube que a par dos igualmente eternos Juventus e Roma melhor pratica futebol em Itália nos dias que correm. Apesar de algumas saídas de valor no último par de anos, o seu plantel continua a meter respeito e é bom que assim seja, pois o conjunto de Paulo Fonseca precisa de um choque elétrico de tal maneira forte que não volte a adormecer. Posto isto, andiamo!

1 comentários:

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

Não tem sido fácil para os adeptos aceitar o comportamento da nossa equipa na presente temporada. A inconstância das exibições vêm-se reflectindo nos resultados negativos e com estes o ruir das conquistas a que o FC Porto no habituou, desde 1893.
Acredito que este período atribulado da História do nosso Clube, é passageiro. Há razões de sobra para crer que o nosso Presidente saberá o que fazer para volta a equilibrar o barco para o manter na rota do sucesso.

É imperioso que o FC Porto retome rapidamente, interna e externamente, o carácter de vencedor que o fez ser temido e respeitado.

DRAGÃO, SEMPRE!