Soube a pouco...

Jogo para a Taça, quando não é contra equipas chamadas de 'grandes', é praticamente sinónimo de alterações na equipa. E assim foi: Rafa, Beto, Walter, Ukra e mais tarde Castro foram os jogadores que tiveram a oportunidade de mostrar o que sabem.
Numa primeira parte sem grandes oportunidades de golo, os passes errados e as más combinações foram frequentes. 
Uma pergunta coloco frequentemente, tanto para mim tanto para os que me rodeiam, é o que tenciona o Futebol Clube do Porto, digamos assim, fazer com jogadores como Sereno e James Rodríguez, ou se quisermos ainda, Sérgio Oliveira? Mas falemos mais se Sereno e James Rodríguez, que todos os dias se treinam juntamente com o resto do plantel e que, quando são convocados, não chegam a subir ao relvado para fazer parte do onze inicial. Parece que a decisão está tomada, e jogadores como eles serão emprestados e/ou esquecidos.

Voltemos então ao jogo. Podemos chamar-lhe de semelhante ao do Portimonense. A qualidade baixou bastante em relação aos encontros frente ao Benfica, e mais não se pode dizer. Muitos, volto a repetir, passes falhados. Valeu Falcao. E é tudo.

5 comentários:

Ultrasfcporto disse...

Amigos portistas, este foi um jogo difícil, um jogo que só deu ataque por parte dos Dragões, mas faltava o principal, a finalização, o(s) golo(s). Mas como quem tem Falcão tem tudo, ou quase tudo, entrou na partida e resolveu o jogo, e carimbou a passagem para a próxima eliminatória da Taça de Portugal. Agora que venham daí os lagartos e o resto é treta. :)

Cumprimentos,
ultrasfcporto

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

Nunca conseguirei entender muito bem por que hão-de estes jogos de taça ser encarados pelos jogadores de uma forma diferente dos dos campeonatos. É que, se nas provas por pontos uma derrota pode não ser importante, porque é possível a recuperação, já nas provas a eliminar um insucesso é fatal.

Uma derrota em Moreira de Cónegos seria mais negativa para o FCPorto do que um desaire no próximo fim de semana contra o Sporting.

Seguimos em frente e mantivemos a invencibilidade, isso é o melhor que poderia ter acontecido ontem à noite.

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Jogo complicado que o FC Porto não conseguiu simplificar, como era sua obrigação.

Detestei assistir ao conformismo, à impotência, à falta de atitude, ao excesso de confiança que a grande maioria destes atletas patenteou neste jogo. Ficou claro que o facto de estarem a defrontar um adversário mais frágil lhes retirou motivação e clarividência.

Alguns jogadores banalizaram-se de tal forma que se não estivessem com a camisola do nosso Clube bem poderiam passar por amadores.

Não, não me contento com vitórias. Exijo atitude, raça e ambição.

Um abraço

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Previa-se um jogo complicado, e assim foi. Não só por culpa nossa, mas também por mérito de um adversário lutador, voluntarioso, que sempre acreditou que podia levar o jogo para penaltis e ter a sorte de nos eliminar.

O Porto jogou num ritmo muito lento, e falhou sobretudo na decisão final dos lances. Faltou o último passe.

Ukra e Walter tiveram a oportunidade de se mostrar, mas este era um jogo complicado, com pouco espaço e de muita luta, ambos acabaram por ter uma exibição apagada.

Rafa, outro estreante não teve muito trabalho defensivo, mas falhou muitos passes, penso que terá acusado algum nervosismo.

Maicon e Rolando estiveram bem na defesa, assim como Guarin e Moutinho estiveram bem no meio campo.

Destacaram-se neste jogo Hulk, Belluschi e Falcao. Sendo Belluschi na minha opinião o melhor em campo. Foi o que melhor de adaptou às características do jogo.

Foi fraca a exibição, mas valeu a vitória curta, que nos permite continuar em prova, na luta pela conquista do Tri na Taça de Portugal.

Boa presença de público nas bancadas que deu colorido à festa.

Abraço

Paulo

http://pronunciadodragao.blogspot.com/

dragao vila pouca disse...

Primeira-parte perdida.

É óbvio e dos manuais do futebol, quando a equipa mais forte não coloca em campo todos os seus atributos, não pressiona, joga devagar e um futebol previsível, a equipa mais fraca fica com a vida facilitada. Foi isso que aconteceu. Bastou ao Moreirense manter juntas as linhas, a concentração, fechar as laterais, para que o conjunto portista passasse por dificuldades e só nos últimos 5 minutos criasse um lance de verdadeiro perigo, por Belluschi, junto à baliza da equipa do Moreirense. Tudo somado, resultado certo no fim dos primeiros 45 minutos.


A segunda-parte, foi melhor, mas apenas um pouquinho melhor.
Aumentamos a velocidade, não muito, diga-se, controlamos melhor o jogo, mas continuamos a ser pouco esclarecidos e pouco agressivos no último terço. Ukra não jogou, Walter quase não jogou e Hulk deu-lhe para complicar e raramente foi capaz de perceber que tinha as linhas para a diagonal tapadas, teimando sempre nas piores soluções, em vez de jogar simples. Valeu Falcao que ao entrar fez a equipa mexer, passar a ter uma referência na área, desorganizar um pouco o último reduto da equipa da 2ª Liga. E tinha de ser o colombiano a decidir um jogo que se arrastava a caminho de um prolongamento, que seria penoso, mas era um castigo que o Dragão fez pouco para não merecer. Até porque mesmo a ganhar a equipa do F.C.Porto nunca foi brilhante, nunca foi capaz de encontrar as melhores soluções para matar o jogo, antes perdendo-se num futebol incaracterístico que fez com que a equipa de Casquilha acreditasse até ao fim e obrigando o último reduto portista a atenção máxima.
Enfim, tudo somado, não há nada a dizer da vitória, que foi justa, perante uma equipa que tem mérito, sem dúvida, mas que beneficiou muito da forma como o F.C.Porto se apresentou. O objectivo a caminho do Tri na Taça foi conseguido, mas com serviços mínimos. Aliás, como tinha acontecido frente ao Portimonense. Espero que o F.C.Porto capaz de serviços máximos regresse em Alvalade. A época não cabou nos 5-0 ao Benfica.

Um abraço