Não há melhor remédio para uma escorregadela

Depois do surpreendente empate em casa frente ao APOEL para a Liga dos Campeões a nossa equipa respondeu esta noite da melhor forma às críticas apontadas depois da exibição de quarta-feira. 

Uma goleada é sempre positiva, não só pelo número de golos apontados mas também para a moral da equipa, e depois de um deslize inesperado é o resultado perfeito. Cinco golos sem resposta escreveram o resultado desta noite (que para muitos foi, imagine-se, muito melhor que a exibição que, passo a citar, "foi fraca".....). Cinco foram os festejos que nos permitiram, depois de algumas horas fora dele, voltar ao primeiro lugar do campeonato (sim, na primeira volta e até ao segundo jogo entre as equipas empatadas o critério são os golos marcados, como disse a Liga Portuguesa de Futebol.

Apesar da extrema rotação de plantel, afinal foram cinco(!), a equipa acabou por responder da melhor forma e isso viu-se... nos golos e no resultado. Se por um lado há que controlar a felicidade do momento, há por outro que reconhecer uma clara melhoria - em eficácia, especialmente - em relação ao jogo do APOEL e continuar a trabalhar para que, já na próxima sexta-feira, possamos voltar a triunfar em pleno Dragão, frente ao Paços de Ferreira.

3 comentários:

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Mais uma exibição pobrezinha, apesar da maior velocidade e dinamismo emprestados pela chamada à equipa de Mangala, Belluschi, Defour, Walter e Silvestre Varela.

Continuam evidentes a falta de sincronismo e sobretudo de confiança, patenteadas nas deficientes recepção da bola e qualidade de passe, na dificuldade de ligação das jogadas e na escolha da melhor opção.

De enaltecer a coragem de Vítor Pereira ao mexer tão profundamente na equipa, passando a mensagem correcta aos jogadores. Quem quiser jogar terá de se esforçar e trabalhar para merecer ser escolhido.

Sem jogar bem o FC Porto ganhou bem e conseguiu um resultado volumoso que faz do seu ataque o mais realizador do campeonato. Gostei muito da exibição de Mangala.

Um abraço

Ana Andrade disse...

Boas,
Sem dúvida que gostei muito mais do resultado que do jogo, o FC Porto ganhou o que agora é o mais importante para moralizar a equipa, as boas exibições virão com o tempo. A verdade é que os dragões precisam de golos e de vitórias como de pão para a boca. Mas os números não espelham de forma nenhuma o que se passou em campo, diria que alguém tinha de pagar a factura e a vítima foi o Nacional. Penso que Vítor Pereira fez bem em alterar o onze, é preciso mostrar que não há lugares cativos, esperemos que a mensagem tenha chegado. Ao contrário de Quarta, ontem gostei do ambiente nas bancadas, a equipa precisa dele.

Força FC Porto!

Cumprimentos

Ana Andrade

www.portistaacemporcento.blogspot.com
www.artigosonlineanaandrade.blogspot.com

Anónimo disse...

Foi boa a vitória, porém falta um discurso que convença a equipa e a massa de adeptos.

A actualidade está agora e ainda no que se passou na gala de entrega dos Dragões de Ouro:

Admiro André Villas-Boas como treinador, continuo a gostar que ele seja Portista, mas não me deixo ir no canto da sereia quanto à sua cantata. Não vou nas suas lágrimas de crocodilo. Para já, as frases com que ele adornou o seu discurso são do poema Aleluia, que Pedro Homem de Melo dedicou ao F. C. Porto na década de sessenta, do século XX (e não como parece que o jornal O Jogo afirma, pois tais versos nunca foram de Eugénio de Andrade, que nem gostava de desporto...) E não ficava nada mal ao V. B. referir a fonte... Bem como, se tudo fosse como ele agora quer deixar transparecer, nunca deveria ter tomado uma atitude tão à pressa e lesa-F. C. Porto... Mas, já diz o velho ditado, o F. C. Porto ama-se ou deixa-se.

No mais gostei do que vi da festa, tal como refiro em

http://longara.blogspot.com/2011/10/gala-dos-dragoes-de-ouro-numa-outra.html