Quando o melhor em campo é Helton...

Quando, a meio do jogo, já se afirma que Helton é o melhor em campo e, no final, tais palavras se mantêm, algo está mal. Mas isso não é novidade e, portanto, as minhas críticas à gestão da equipa (que se dirigem, mais uma vez, a Vítor Pereira: Maicon a lateral, quando há Sapunaru e Alex Sandro? Otamendi a central, quando há o próprio Maicon [que, confesso, parece estar bem melhor que o argentino] e Mangala? Iturbe nem vê-lo, fiquei aliás admirado por ter marcado presença no banco de suplentes...) ficam por aqui.

O jogo foi lento, aborrecido, e com mais oportunidades de perigo para o Nacional do que para a nossa equipa, mas acabámos por conseguir um triunfo por dois golos (o último dos quais já nos descontos, com Alex Sandro a por um ponto final na incerteza que até então pairava por entre o ar madeirense). Janko foi o outro marcador, num jogo em que Hulk não pode entrar devido a acumulação de amarelos (o último dos quais mal mostrado, como referi anteriormente) e James esteve algo apagado - o que começa a ser a imagem de marca da nossa equipa.

O próximo jogo é já na terça-feira, em Lisboa, a contar para as meias-finais da Taça da Liga e, mais uma vez, não sei o que esperar - ou o que deva esperar - pelo que fico por aqui.

Somos Porto!

5 comentários:

dragao vila pouca disse...

Atendendo à perda de pontos e pior, abalo na confiança após o empate frente à Académica; junto com algumas baixas importantes, Hulk e Fernando; mais as dificuldades que o Nacional normalmente cria ao F.C.Porto, era um jogo de risco. Conseguimos ganhar e isso é que foi importante, mesmo que a exibição tivesse deixado muito a desejar, principalmente na 2ª parte, mesmo que tivessemos sofrido muito.

Abraço

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Foi uma exibição descolorida, apagada, desconexa, desorganizada, trapalhona, enfim, impregnada de todos os defeitos que vem sendo a imagem de marca desta época. Uma vitória lisonjeira que vai garantindo a liderança, mas que esteve a milhas de convencer.
Esta equipa portista joga cada vez menos e começa a ser penoso ver jogadores de tão grande qualidade com comportamentos tão vulgares.

Tivemos a estrelinha dos campeões e Helton em grande. A sorte não dura para sempre. As nuvens negras da desgraça pairam cada vez com mais intensidade. Adivinha-se a derrocada a todo o momento, nos jogos complicados que ainda faltam.

Um abraço

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Depois de uma primeira parte mais consistente mas sem brilho, chegamos à vantagem e poderíamos mesmo ter matado o jogo por intermédio de Rolando e Rodriguez que foi egoísta e não assistiu Janko isolado.

Na segunda parte, o Nacional criou-nos imensas dificuldades, aproveitando a velocidade de Mateus e Candeias. Helton o homem do jogo negou o empate aos da casa.

Acabamos por matar o jogo numa fase em que o Nacional se tinha mandado para a frente em busca do empate.

Era escusado tanto sofrimento, mas face à ausência de Fernando e Hulk, o que importava era a vitória.

Agora vem aí a taça da liga, e espera-se que a equipa melhore até lá do ponto de vista anímico.

Abraço e bom fim de semana

Paulo

Sérgio de Oliveira disse...

..."Quando, a meio do jogo, já se afirma que Helton é o melhor em campo "...


Está tudo dito !


Abraço

Penta disse...

caro Gaspar, caríssimas(os)

concordo com o teor do post.
penso que tudo está escrito quando o Helton foi um autêntico guardião que permitiu a conquista de (mais) três preciosos pontos, rumo ao objectiv final: a revalidação do título.

somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)

Miguel | Tomo II