Subida de rendimento garante resultado favorável

Subida de rendimento é a expressão chave para este artigo e caracteriza a exibição do Futebol Clube do Porto frente ao Nápoles na tarde deste domingo, em pleno Emirates Stadium, Londres.

Depois de um primeiro jogo frente ao Galatasaray em que o segundo tempo foi claramente menos produtivo que o inaugural, apesar de termos ainda assim disposto de algumas oportunidades, o embate frente ao Nápoles foi bem mais produtivo e os resultados estão à vista. Constantes desde o primeiro ao último minuto, os jogadores (no onze inicial apenas se mantiveram Alex Sandro e Silvestre Varela, com Paulo Fonseca a apostar numa forte rotação do plantel) deram sinais de claro entendimento quer em situações defensivas, quer de transição, quer ofensivas, alcançando assim um nível de jogo muito próximo do pretendido para os jogos oficiais.

Engane-se quem pensa que do outro lado estava uma mera equipa do futebol italiano, pois apesar de não se ter apresentado com a totalidade das suas 'estrelas' no começo do encontro, o Nápoles é o vice-campeão em título da Serie A e uma das duas equipas com mais condições de lutar pelo Scudetto na próxima época, a par da Juventus.

Regressando ao encontro, foi especialmente interessante observar o comportamento e exibições de alguns dos novos reforços mas, em especial, de Hector Herrera e Juan Quintero, que jogaram 89 e 72 minutos, respectivamente. 

Vindo do Pescara, equipa que competiu pela sexta vez na Seria A na temporada passada, Quintero apresentou-se claramente ambientado ao futebol europeu e melhor lugar e adversário para jogar mais de dois terços do encontro seria difícil, dado que tinha pela frente um conjunto italiano. Tal como ao serviço da selecção de sub-20 da Colômbia, o jovem de vinte anos (que alternou entre a posição de '10' e de extremo) encantou com os seus dribles em profundidade e aproximações ao canto da grande área para tentar o remate, dando ainda um pequeno cheirinho do que é capaz de fazer aquando da marcação de um livre directo.

Com um bom futebol, que pelo meio viu ser assinalada uma grande penalidade inexistente (curiosamente, todos os jogos da competição tiveram pelo menos uma grande penalidade), os Dragões acabariam por selar o resultado final em 3-1, com Guilas (50') e Licá (78') a marcarem os golos azuis e brancos, depois de Fernández (68') ter colocado a bola na sua própria baliza, pressionado pelo avançado argelino; ainda no primeiro tempo, Pandev (40') havia convertido o já mencionado penalty.

Drogba estraga festa portista nos minutos finais

Foi com um golo aos 87' minutos (apenas nove depois de ter convertido a grande penalidade) que o costa-marfinense Didier Drogba estragou a festa azul e branca em Londres, ao dar o triunfo ao conjunto turco do Galatasaray frente ao Arsenal, que se havia adiantado no marcador por intermédio de Theo Walcott aos 39' minutos.

Com cada golo a dar direito a um ponto, o Futebol Clube do Porto havia passado de 0 para 6 (aos pontos por golo somam-se os do resultado) e precisava de um empate entre Arsenal (com 3 à entrada para o encontro) e Galatasaray (na altura com 4) para garantir a primeira posição na tabela classificativa da competição amigável.

Classificação final:

  1. Galatasaray - 9 pontos (4 vs FC Porto e 5 vs Arsenal);
  2. FC Porto - 6 pontos (0 vs Galatasaray e 6 vs Nápoles);
  3. Arsenal - 4 pontos (3 vs Nápoles e 1 vs Galatasaray);
  4. Nápoles - 4 pontos (3 vs Arsenal e 1 vs FC Porto);
Publicado originalmente n'O Olho Azul e Branco.

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