Aniversário passado da pior forma

Em dia de comemoração do 118º aniversário deste magnífico clube o resultado tinha de ser outro.

Não há, mais uma vez, palavras para descrever aqueles noventa minutos.

As três primeiras linhas aqui redigidas poderiam perfeitamente ser o começo deste post, mas há que variar. E se neste jogo, frente ao Zenit, conseguimos entrar bem em campo e até marcámos o primeiro golo (logo aos dez minutos), os setenta minutos seguintes - porque, vá lá..., ainda conseguimos praticar um futebol razoável até ao golo da equipa da casa - foram uma autêntica desgraça.

Nem sei se se pode chamar àquilo falta de atitude, de ambição, mas uma coisa é certa: estamos com problemas físicos, mentais e de gestão. Os jogadores não têm a mesma capacidade que tinham no final da época passada (e esta ainda agora começou), não parecem estar tão bem mentalmente e... A gestão é terrível! 

Ora quando falo de gestão é claro que coloco de parte os jogadores - porque independentemente das exibições destes, nada podem fazer quando à táctica e gestão da equipa.

Não é a primeira nem a segunda vez (e palpito que não seja a última...) que Vítor Pereira peca nas alterações que faz na equipa e se não teve culpa na lesão do Kléber, teve culpa em - se calhar era melhor apresentar isto em formato de lista - manter o Fucile em campo até ao intervalo, porque adivinhava-se uma asneira do uruguaio, que acabou por acontecer, e teve culpa em tirar James para entrar Souza (não digo que não fosse necessário colocar um médio em campo, mas sinceramente fazia mais sentido colocar um defesa para colmatar a expulsão de... um defesa! Hulk para o meio não dá, e aqui Vítor Pereira voltou a falhar; voltando a James Rodríguez, era previsível que o técnico português tirasse um extremo (afinal de contas estavam três em campo) mas não seria melhor ter tirado Varela? É verdade que havia entrado há poucos minutos, mas James e Hulk têm mais hipóteses de resolver (ou ajudar a...) um jogo que Varela - então neste momento de forma do jovem avançado português.

Como se não bastasse, com a entrada de Souza Vítor Pereira colocou Fernando a... Defesa direito. Ora o brasileiro estava a ser o melhor em campo, cumprindo razoavelmente o seu papel de polvo, e de repente é recambiado para o sector defensivo. Impossível de compreender.

Alterações feitas, a segunda parte foi uma desgraça. Dois golos sofridos e resultado definido, que resultava na primeira perda de pontos na prova nesta época, depois da vitória em casa frente ao Shakhtar. São assim três os jogos consecutivos sem conseguir alcançar a vitória e, pior que isso, sem conseguir disputar os noventa minutos a um nível à Porto.

1 comentários:

Anónimo disse...

Não se entende, à vista desarmada. Mas será fruto dos muitos erros cometidos no defeso e início de época. A verdade tem de ser dita. Todos vemos alguns dos erros, alguns dos quais se adivinhavam já há algum tempo. Agora a Direcção tem de tomar medidas a sério, e ou isto entra nos eixos ou então vai ser uma época do piorio... Quem dera que me engane, mas estou a temer como há anos quando não houve uma sucessão de Mourinho bem pensada, e desta vez não houve cuidado na substituição do Villas-Boas. Isto, no entanto, é pensado a quente, pode haver solução, mas não pode continuar com esta lentidão de jogo, de processos e mentalidades.
Esperemos e ficamos a desejar, entretanto, que as coisas melhorem.